Embora o Departamento esteja empenhado na organização do SELL, decidimos pela paralisação nos dias 21, 22 e 23 de setembro, porque temos convicção de que não podemos ignorar os motivos que a cada dia fazem a greve ficar mais forte. O Reitor não tem comprometimento com a qualidade das atividades acadêmicas desta Universidade. Um dos exemplos é o próprio SELL. No ano passado, diante dos Conselheiros deste Departamento, o Reitor prometeu apoiar financeiramente o evento. Acreditando em sua palavra, que não foi cumprida, pela primeira vez desde a sua primeira edição, há 16 anos, este Departamento não conseguiu pagar todas as dívidas, envergonhando-nos perante a comunidade de Vilhena. Num esforço contínuo e conjunto, realizaremos o Seminário este ano e, mais uma vez, sem nenhum apoio dos órgãos competentes desta Universidade. E não apenas este Departamento é prejudicado pelos atos da Reitoria e suas Pró-reitorias. Todo o campus sofre com a atual política. Não faltam exemplos de carências em todos os cursos. É evidente o modo como os campi são preteridos, deixando de receber equitativativamente os recursos destinados a UNIR. Não contamos nem mesmo com uma política clara de abertura de vestibular. Reivindicamos a abertura de duas turmas – uma matutina e outra noturna – para o curso de Letras não tivemos nosso pedido de expansão atendido, em mais um ato inexplicável.
Sendo assim, concordamos com todas as reinvindicações elencadas pelo comando unificado de greve, ressaltando a falta de condições adequadas para o exercício das atividades acadêmicas que vão desde questões de higiene ao não funcionamento de telefone e internet. Portanto, exige-se implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); transparência sobre a dotação orçamentária; realização de planejamento participativo; funcionamento regular dos Conselhos Superiores e Conselho do Campus; prestação de contas dos recursos repassados para o REUNI; implantação da ouvidoria; funcionamento da Estatuinte de forma transparente; contratação de professores; contratação de técnico-administrativos e de laboratórios, ampliação dos acervos das bibliotecas, melhoria na forma de operacionalização do SINGU e respeito aos prazos do calendário acadêmico, construção e manutenção de laboratórios didáticos; apreço pela higiene e reconhecimento de que as unidades não podem funcionar sem uma estrutura mínima e fornecimento de serviços básicos como limpeza, água, energia, comunicação e segurança como ocorre em várias unidades.
Por fim, revolta-nos o fato de o Reitor ir em público e MENTIR sobre a existência de laboratório no campus de Vilhena. Laboratório, aliás, que ele mesmo mandou desmontar e remover para um depósito em Porto Velho.
O reitor mente também ao dizer que há um segundo laboratório para atender aos vários cursos do campus de Vilhena. Diante de tantos pontos negativos que atrapalham o nosso empenho em oferecer um curso de qualidade, reiteramos, não podemos nos omitir. É necessário haver mudanças, e já, sob pena de continuarmos aceitando todos os descasos direcionados a este Campus.
Alunos e professores do curso de Letras
Campus de Vilhena

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Atualmente os acadêmicos e professores do curso de Letras encontram-se em GREVE GERAL!
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